O que é growth hacking e como usar na minha empresa?

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growth hacking

Muitos especialistas já consideram o growth hacking o futuro do marketing digital. Por isso, as empresas, principalmente as que nasceram nesse meio digital, estão buscando apreender plenamente esse conceito e colocá-lo em prática em seus negócios.

Você já ouviu falar desse termo? Você sabe para que é usado o growth hacking?

Ao final deste artigo, você aprenderá o básico sobre growth hacking e estará pronto para aplicar algumas dessas estratégias no seu negócio.

Boa leitura!

O que é growth hacking?

Growth hacking é uma estratégia digital que envolve uma compreensão completa do comportamento, tendências e hábitos do consumidor.

É basicamente uma forma de trabalhar o crescimento do seu negócio, com base na construção empírica das melhores práticas, por meio de hipóteses e experimentos.

No growth hacking, mensagens persuasivas devem ser criadas, e sua presença é vista como natural em lugares como feeds de redes sociais, emails ou mesmo em outros canais que já existem e certamente são amplamente utilizados pela sua empresa.

Na verdade, a linha de pensamento do growth hacking é muito simples:

  • Concentre seus esforços no principal problema ou recurso da empresa;
  • Encontre uma solução para este problema ou aprimore um recurso específico e priorize as melhores ideias;
  • Crie uma maneira simples de testar e implementar essa nova ideia;
  • Certifique-se de que algo foi aprendido com os sucessos e fracassos;
  • Use esse aprendizado para gerar novas ideias e novos testes.

Observe que não há nada de novo ou muito complicado, a maior dificuldade é manter a disciplina durante a implementação da estratégia.

Onde surgiu esse conceito?

Sean Ellis é o criador do termo “growth hacking” e fundador do growthhackers.com.

Ficou conhecido como especialista no rápido crescimento de startups, prestando consultoria para gigantes do mercado digital, como a Dropbox.

Seu conhecimento no assunto o tornou muito procurado por empresas de diversos portes que buscavam um rápido crescimento no mercado digital.

Após a contratação, Sean entregou os resultados esperados e colocou em prática procedimentos que puderam ser utilizados pela própria empresa após sua conclusão.

Hoje, existem 3 áreas de conhecimento que são consideradas essenciais para o trabalho de growth hacking:

  1. Psicologia do Consumidor: visa entender os clientes, por meio de experimentos utilizando métodos científicos;
  2. Tecnologia de Marketing: uma forma de facilitar a realização dos experimentos;
  3. Processo: permite que as etapas de um experimento sejam estruturadas e as atividades sejam medidas e escalonadas.

A principal diferença entre o profissional de marketing e o growth hacker é o fato de que este busca formas diferentes de atingir as metas de crescimento. Essa técnica usa a criatividade para encontrar soluções inovadoras sem comprometer os recursos financeiros.

Por que adotar o growth hacking?

Um dos benefícios da ”metodologia” é que ela pode fazer com que as pequenas e médias empresas concorram com as grandes empresas já consolidadas.

Isso ocorre porque as grandes empresas têm muita burocracia para fazer qualquer mudança repentina no planejamento.

É aqui que as empresas de menor porte devem estar atentas aos números e tendências de mercado, pois, por não terem que lidar com toda a burocracia, têm mais autonomia para realizar testes e promover mudanças em seus processos.

Outra vantagem é que são necessárias ferramentas baratas para usar estratégias de growth hacking (muitas delas são gratuitas). Dessa forma, essa estratégia se torna acessível para a maioria dos empreendedores.

Vale dizer também que, com o growth hacking, o empreendedor pode tomar decisões que podem ampliar a visão do negócio, devido ao volume de pesquisas e testes que apontam o caminho para novas oportunidades de negócios.

Quem deve usar growth hacking?

Growth hacking é uma estratégia que funciona para todos os tipos de profissionais de marketing. Em primeiro lugar, pode trabalhar em benefício das seguintes empresas:

1. Startups

No início, você deve concentrar seus esforços em criar uma ótima primeira impressão, dessa forma os clientes estarão propensos a confiar em sua marca.

Quando eles se sentirem confiáveis, eles comprarão seu produto ou serviço e, é claro, recomendarão sua empresa para outras pessoas.

O growth hacking o ajudará a criar a primeira impressão exata que sua empresa precisa.

2. Marketing B2B

De acordo com o Hubspot, cerca de 68% das organizações B2B ainda não implementaram um funil de vendas.

Se você deseja vender produtos / serviços para outras empresas usando o growth hacking, pode estruturar a jornada do seu cliente, que é fundamental para entender qual é o melhor conteúdo a oferecer em cada etapa do processo.

3. Marketing B2C

Muitos profissionais do mercado digital se enquadram nesta categoria, que é quando você vende produtos e serviços para o público em geral.

Para esses profissionais, o growth hacking torna mais fácil encontrar um cliente ideal, também conhecido como buyer persona, converter leads em clientes e oferecer uma experiência mais completa.

4. Produtores de conteúdo

Se você acredita que o marketing de conteúdo é fundamental e confia em artigos, postagens, ebooks, podcasts, vídeos e infográficos para direcionar o tráfego para seu negócio digital e nutrir um relacionamento com seus clientes em potencial, o Growth Hacking aumentará seu fluxo de clientes em potencial.

5. Especialistas em redes sociais

De acordo com as estatísticas da HubSpot, mais de 50% dos profissionais de marketing usam a mídia social por pelo menos seis horas por semana. Essa atividade é difícil e exigente

O growth hacking pode inegavelmente ajudá-los, mitigando a incerteza dos esforços e convertendo os leads gerados nesses canais em clientes.

O que não é growth hacking?

Agora que você entende um pouco sobre o que é growth hacking, é importante entender o que não é.

Agora vamos falar sobre alguns mitos que rodeiam essa metodologia.

O growth hacking é mágico?

Muitas pessoas associam growth hacking a ideias mágicas como: mudamos a cor de vermelho para azul e quadruplicamos a geração de leads.

Isso pode realmente acontecer?

Claro, mas nenhum desses resultados relevantes são obtidos em questão de horas, muito menos sem estudo e hipóteses testadas.

Medidas como tentar de tudo e ver o que funciona melhor são o oposto do que o growth hacking exige.

Growth hacking é, na verdade, uma das formas mais científicas de abordar o crescimento de uma empresa, por meio de testes e hipóteses relevantes.

O growth hacking é antiético?

Algumas pessoas acabam associando growth hacking a hackers e, quando isso ocorre, parece que quem usa essa metodologia está atacando a lei ou os concorrentes.

Claro que não funciona assim.

Estratégias que prejudicam outras pessoas ou contornam uma lei, na verdade, apenas atrapalham seu plano de marketing.

A palavra hack, neste caso, é brecha, no sentido de um atalho. O growth hacking, então, nada mais é do que encontrar atalhos para um crescimento rápido.

O growth hacking requer conhecimento de programação?

Outro equívoco sobre o termo hacking é associar a computadores.

Em alguns casos, colocar experimentos em prática pode exigir algum conhecimento de programação, mas isso não acontece com muita frequência e não há necessidade de o growth hacker fazer isso por conta própria.

As empresas que possuem equipes de crescimento geralmente têm um ou mais programadores para colocar os experimentos em prática.

É importante ter algum conhecimento de tecnologia, sim, mas não necessariamente saber programação.

Dicas para usar growth hacking em sua empresa

A seguir estão 9 estratégias essenciais de growth hacking:

1. Inbound marketing

O Inbound marketing visa fornecer conteúdos úteis e de qualidade, capazes de gerar uma audiência online e, consequentemente, transformar visitantes em clientes.

Isso pode ser feito como blog, podcast, vídeos, webinars, entre outras estratégias orgânicas que podem atrair novos visitantes para suas páginas. 

Veja também nosso artigo sobre a diferença de inbound marketing e outbound marketing

2. Conteúdo viral

Esse é o tipo de conteúdo que se torna viral e carrega sua marca com ele. Pode ser um meme, um vídeo, uma postagem ou outros formatos de conteúdo viral.

Mas lembre-se de que, para se tornar viral, o conteúdo deve ter um objetivo claro e relevante e se adequar ao perfil do seu público.

3. SEO

A otimização de sites é uma estratégia excelente que geralmente traz um resultado muito positivo para o tráfego de sua página.

Uma boa estratégia de SEO inclui verificar a programação de suas páginas, desenvolver conteúdo de qualidade e um trabalho consistente de construção de backlinks para reforçar sua experiência na área.

4. Marketing por e-mail

O e-mail marketing é a ferramenta perfeita para se conectar aos seus leads, entregando conteúdo de qualidade periodicamente a um custo baixo.

5. Guest post

Postagens escritas por autores convidados ou guest posts nada mais são do que uma troca de conteúdo com blogs que são lidos por seus clientes em potencial. Dessa forma, você pode alcançar pessoas interessadas nos temas que você aborda em seu blog e vice-versa.

É uma boa ideia encontrar nas redes sociais os perfis e páginas mais influentes no seu nicho e entrar em contato com eles, oferecendo a sua participação com algum conteúdo relevante para esses canais.

6. Anúncios pagos

Usar anúncios pagos para exibir um produto ou serviço da sua empresa para o seu público-alvo é uma medida muito eficaz, seja no Google Adwords, nas redes sociais, no YouTube ou em blogs de parceiros (depende de onde está o seu público).

É importante mencionar que esta estratégia requer investimentos e manutenções frequentes.

Se o seu objetivo é atingir um público-alvo com ofertas, trabalhar com anúncios online é a melhor opção, pois você pode criar um conteúdo mais customizado e ainda medir os resultados de seus esforços de divulgação.

7. Comunidades online e offline

A criação de comunidades pode ser feita online (com listas de mala direta, grupos, redes sociais, fóruns, webinars) e presencial (com eventos ao vivo e palestras).

Ambas as formas podem torná-lo conhecido como uma autoridade online, que compartilha conteúdo útil e também pode fortalecer sua marca.

Mas lembre-se sempre de que você não precisa necessariamente investir em todas as possibilidades. Isso pode atrapalhar seu foco, aumentar seus gastos e perder tempo.

Os melhores canais usados ​​para desenvolver uma estratégia variam de empresa para empresa. Uma ação X vai gerar um resultado para uma empresa com foco em B2B e outra para uma empresa com foco em B2C.

Portanto, antes de definir uma estratégia baseada em growth hacking, você precisa ter a resposta para algumas perguntas:

  • Qual é o propósito da sua empresa?
  • Quem é sua persona?
  • Que tipo de produtos ou serviços sua empresa oferece?

Tenha certeza que, com a resposta a estas perguntas, você terá uma ideia de quais canais são os mais adequados para o seu negócio e quais podem atrair mais clientes com um menor custo de aquisição de clientes (CAC).

8. Relações Públicas

As relações públicas têm como objetivo gerenciar e criar estratégias de comunicação entre uma organização e o público, alinhadas com a imprensa.

O objetivo dessa estratégia é gerar credibilidade e tornar seu negócio conhecido no mercado. Dessa forma, sua empresa sempre terá bons resultados e estará em constante crescimento.

Vale ressaltar que, para colocá-lo em prática, devemos contar com profissionais que tenham experiência no assunto e possam ajudá-lo a se posicionar, mesmo em momentos de crise.

9. Participação em eventos

As feiras de negócios colocam você em contato direto com clientes potenciais.

Por isso, sempre que puder, participe de feiras porque é aí que você terá grandes chances de fazer contato com potenciais clientes ou parceiros de negócios.

Organize eventos no local ou participe de conferências existentes. O importante é que você possa promover sua marca cara a cara.

Eventos de mídia social, painéis de negócios e webinars geralmente são portas que levam a grandes oportunidades.

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